sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



O vento nunca me deixou,  você , no entanto, sempre se fez de ausente. O som continua o mesmo, abafado pelo ventilador mais do que barulhento, nesse calor infernal.  As vezes me lembro de tudo o que já aconteceu, e fico com um sorriso bobo estampado na cara pelo resto do dia. Não obstante, há vezes em que me lembro de uma palavra que ficou presa na garganta, e olha, não consigo definir isso em uma palavra, e não vou me alongar nos velhos clichês . A minha mente viaja . Talvez os alemães tenham um nome pra essa sensação. Talvez não.
Juro, sinceramente, nunca contei pra ninguém. Mas eu sempre reparei que seu olho direito, às vezes, sai mais baixo que o esquerdo nas fotos.  Eu já lhe disse que aquela seria a última seria a última declaração de amor, mas não disse que não seria a última vez que eu falaria de você. Como seria o mundo sem você?  Bem, mau? Ontem mesmo gastei algumas horas pensando como seria se eu nunca reparasse seus olhos. Desculpas, mas uma palavra sua faz tanta falta.

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